Petrolândia prepara relatório por conta dos prejuízos causados pelas chuvas

Documento servirá como base para decreto de situação de emergência

 

A Prefeitura de Petrolândia prepara um relatório onde aponta os prejuízos causados pelo excesso de chuvas do mês de outubro. O documento especifica os danos nas estradas, e também e os prejuízos nas lavouras por conta do granizo e o afogamento das plantações. De acordo com a Epagri/ Ciram, Petrolândia foi um dos municípios com maiores acumulados de chuva no período entre 1º de setembro a 24 de outubro. Uma estação meteorológica automática, monitorada pela Epagri/Ciram, registrou  612,60 milímetros de chuva no período.

O documento está sendo elaborado para realizar o pedido de decreto de situação de emergência, que posteriormente será encaminhado para a Defesa Civil estadual. O levantamento está sendo elaborado através da Secretaria de Agricultura, do Comércio e do Turismo e Secretaria de Transportes e Obras.

Conforme o prefeito Joel Longen, os prejuízos na agricultura são preocupantes. Além do granizo, que danificou as lavouras fumo – um dos principais produtos do munícipio, o excesso de chuva tem causado o afogamento das plantas e proliferação de pragas.

O mesmo acontece com a cebola, que acaba formando a chamada “barriga d’água”, doença que apodrece o bulbo de dentro pra fora, formando manchas escuras nas camadas internas. As lavouras de milho também sofreram danos na floração e frutificação das espigas. A unidade também contribui para a proliferação de doenças.

Estradas

Desmoronamentos e escorregamentos foram registrados em todas as localidades de Petrolândia. De acordo com a Secretaria de Obras, que percorre estas localidades para levantar os prejuízos, uma das ocorrências mais graves aconteceu na localidade de Pinhal, onde a elevação e a correnteza do rio acabaram danificando parte da pista da estrada geral. “A saída, neste caso, será a de cavar o barranco para dar passagem pela estrada”, avalia Longen. O trecho em questão fica localizado em uma curva sinuosa com um barranco em umas das margens e o ribeirão em outra.

Também alguns bueiros ou bocas de lobo, acabaram entupidos pelo excesso de material levado pela agua das chuvas, fazendo com que ocorram desmoronamentos e erosões. “A prefeitura teve que desobstruir e fazer a limpeza de alguns trechos da SC-110, por conta de quedas de barreiras”, acrescenta o prefeito.